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CONTO ERÓTICO

Eu e o porteiro

Eu e o porteiro

   Há algum tempo  sinto alguma atração pelo porteiro do meu prédio. Na verdade, desde que ele começou a trabalhar lá, como servente da limpeza, há uns três anos. Nessa época ele era extremamente tímido, vestia sempre uma camiseta rasgada, uma calça meio velha e um chinelo. Andava com uma vassoura e um balde na mão de um lado para o outro no saguão do prédio. Desde essa época já achava ele meio interessante, mas nosso contato jamais passou de um breve o sempre com um sorriso. Bom, o tempo passou e uns meses depois ele foi promovido a porteiro do prédio. Com isso, passou a vestir um uniforme, com calça social, camisa e gravata, que o deixaram muito mais bonito e definiram mais suas formas.

   Marcelo, que deve ter uns 24 anos, não é alto. Tem mais ou menos 1,70m, e corpo definido. Deve pesar uns 65kg. É loiro, cabelo curtinho e tem os olhos verdes. Como porteiro, naturalmente, tornou-se mais comunicativo. A partir disso, muitas vezes ao chegar da rua, fiquei na portaria trocando uma ideia com ele. Nunca tivemos um assunto pessoal, só futilidades e assuntos do prédio, como comentar sobre alguém que se mudou, algum morador novo, o elevador que parou de funcionar etc.

   Sempre tive vontade de fazer perguntas sobre a vida pessoal dele, mas nunca tive coragem. O máximo que consegui foi saber onde ele morava, um bairro distante de uma cidade-satélite de Brasília. Quando eu subia para meu apartamento, sempre morria de arrependimento de ir mais além, saber se era solteiro, casado, se namorava. Queria convidá-lo para um chope, uma volta fora do expediente ou até mesmo um filminho na minha casa, quando estivesse sozinho.

   Moro com minha família, mas todos lá em casa viajam muito, então sempre fico alguns dias só em casa. O medo me venceu em todas às vezes. Sempre fui muito discreto, não dou nenhum pretexto para ninguém desconfiar da minha bissexualidade. Sempre fico com meninas e quando o relacionamento dura um tempo, levo em casa, apresento minha família e todo aquele ritual. Gosto de mulheres, mas ao mesmo tempo tenho muito tesão por caras. É algo que rola no maior sigilo eventualmente. Bom, a investida em Marcelo, apesar do desejo, sempre foi complicada, pois é alguém muito próximo da minha família, está no mesmo prédio, fala com todos, ajuda a empregada a subir com as compras e vai sempre no meu apartamento quando há algum problema doméstico.

   Sei que no caso de uma negativa dele à minha investida, o maior interessado no silêncio seria ele próprio, pois afinal de contas eu poderia reverter a situação e reclamar ao síndico. Ele dificilmente se exporia em espalhar uma situação dessas. Mas só em imaginar que ele pudesse comentar com alguma empregada doméstica ou babá do prédio sobre mim, me deixava em pânico. Não é preconceito, mas esse pessoal costuma comentar. Sem chance! Uma noite, fui a uma festa de aniversário.

   No caminho para casa estava decidido a ser mais ousado caso ele estivesse na portaria. Sabia que seu turno era durante o dia, mas na semana anterior eu tinha visto ele fazendo um plantão à noite, substituindo um colega que estava doente. Fui no carro ensaiando o discurso, que seria ousado, mas não muito direto, também não poderia ser vulgar ou constrangedor. Tudo em vão. Quando cheguei não era o Marcelo quem estava lá.

   Tratei o caso como um sinal de que não deveria investir, era melhor esquecer o assunto para evitar constrangimentos. Mas não sei porque ele foi se tornando mais atencioso e dedicado comigo. Sempre perguntando como eu estava e dando um sorriso que me matava. Eu percebia uma certa malícia, mas não era o suficiente para me fazer chegar nele.

  Outro sinal animador para mim, foi um dia em que cheguei com minha mãe e ele trocou algumas palavras com ela e sequer me deu atenção, só cumprimentou. Isso significava que ele me tratava melhor quando estávamos sós, os dois. Bom sinal, mas que só me incentivava a me masturbar muito imaginando momentos com ele.

   O tempo passou sem muita evolução e viajei de férias com a minha família, porém tive que voltar antes por causa da faculdade. Cheguei a Brasília no final da tarde de um domingo e o tempo estava chuvoso. Desci do táxi e o Marcelo foi até o táxi me ajudar a carregar as malas. Subiu comigo e no elevador perguntou como tinha sido as férias e comentou sobre o meu bronzeado. Fiquei empolgado e pensei em convidá-lo para entrar, mas ele deixou as malas na porta e falou que precisava descer com urgência, pois não podia deixar a portaria sozinha. Foi uma decepção, mas tudo bem, já estava acostumado.

   Minha empregada só trabalha durante a semana, então cheguei e tive que resolver probleminhas de praxe, como desfazer a mala e colocar algumas roupas na máquina, pois estava quase tudo sujo. Pedi uma pizza e fui tomar um banho. Quando saí, um acidente tinha acontecido: um cano da máquina de lavar havia estourado e a varanda estava inundada. A água já tomava conta da cozinha e escapava para o corredor. Além disso, não parava de esguichar, então mal dava pra ver de onde vinha. Tinha que chegar perto e, para isso, ia me molhar todo. Não fazia a menor ideia de onde era o registro da água.

   Apavorado, liguei para a portaria e pedi ao Marcelo que me ajudasse. Ele falou que já estava indo embora, mas que como seu substituto ainda não havia chegado, subiria para ver. Ele chegou já sem o uniforme e quando entrou na varanda ficou impressionado. Ele me falou que o registro era justamente atrás da máquina, então não tinha como fazer a água parar sem se molhar. Antes que eu falasse qualquer coisa, ele se meteu no meio da água e fechou o registro. Quando terminou, estava encharcado. Fiquei sem saber o que dizer e ele me mostrou o cano rompido.

   Como ele estava sem uniforme, perguntei: Você já estava indo embora né? Sim, estava, meu horário já acabou. Só não sei como vou fazer com essa roupa molhada, pois é a única que tenho - disse. Bom, acho que temos mais ou menos a mesma estatura. Isso não é problema. Eu empresto uma roupa minha para você - ofereci. Ele relutou um pouco, mas acabou aceitando. Disse então para que ele tomasse um banho quente, afinal não estava calor e ele tinha se molhado todo com aquela água fria.

   Ele ficou muito envergonhado, mas insisti e ele aceitou. Disse para ele usar o banheiro do meu quarto, mas isso ele não aceitou de jeito nenhum. Disse que só toparia se fosse no da empregada. Sem muita saída, cedi e fui buscar uma toalha. Quando voltei, ele estava secando o chão. Pedi que ele parasse, mas ele continuou até secar tudo. Daí foi tomar seu banho. Disse a ele que traria a roupa e deixaria no quarto da empregada para ele vestir. Quando estava indo para o meu quarto escolher a roupa, vi um bilhete da minha empregada preso na porta da geladeira.

   Ela estava avisando que não era para usar a máquina de lavar roupas. Tirei dali rápido para o Marcelo não ver, senão ia achar que era uma armadilha. Antes que eu chegasse no meu quarto, o telefone tocou. Atendi no aparelho da sala que tem fio, ou seja, não podia sair dali. Era minha mãe querendo saber se eu tinha chegado bem. Resolvi contar do acidente e ela quis saber detalhes. Tentei abreviar ao máximo o assunto, mas não consegui. Ela conversou bastante, até que o interfone tocou: era o entregador de pizza. Desliguei o telefone e recebi. Larguei na cozinha e corri no quarto para pegar uma roupa para o Marcelo. Escolhi uma calça jeans e uma camiseta. Levei também uma cueca. O tênis dele não molhou, pois ele tirou antes de enfrentar a água.

   Quando cheguei na despensa, ele estava de pé, observando o buraco no cano da máquina, enrolado na toalha. Quase enlouqueci. Ele estava ainda mais gostoso com o peito à mostra. Tenho preferência por caras lisos. Ele tinha alguns pelos bem clarinhos no peito definido. O que mais me surpreendeu foi que, ao contrário de antes, ele estava mais solto. Não se constrangeu por estar só de toalha e me falou com mais calma sobre o estrago, que o cano teria que ser trocado e que ele mesmo poderia fazer isso no outro dia. Falei para ele que tinha pedido uma pizza e que ele jantaria comigo. Ele ficou meio sem graça, mas não recusou. Vi que estava com fome.

   Enquanto ele se vestia, preparei a mesa da cozinha para nós dois. Ele veio meio sem graça e perguntei se ele topava tomar um vinho. Ele disse que não era aconselhado, pois tinha que ir para sua casa, que era muito longe e os ônibus no domingo acabavam mais cedo, então era melhorar comer só e ir embora. Eu disse para ele relaxar que se passasse da hora eu fazia questão de levá-lo em casa. Ele não aceitou de jeito nenhum, então disse que pagaria um táxi, mas que queria retribuir a ajuda. Ele aceitou.

   Abri um vinho tinto, cortei a pizza e coloquei uma música ao fundo. Começamos a conversar bem descontraídos e o vinho ajudava muito a nos soltarmos. Foi ele quem foi chegando ao assunto mais íntimo: Desde que acabou com aquela menina loira você nunca mais namorou ninguém né?
Surpreso, respondi: Não. Essa mulherada hoje em dia tá muito doida, não tá muito a fim de namoro. Eu estou mais quieto, só curtindo mesmo. E você?
- Eu terminei com uma namorada já tem uns três anos e estou sozinho. De vez em quando fico com alguém, mas nada sério.

   O assunto seguiu fluindo. A pizza acabou e continuamos no vinho. Já estávamos na terceira garrafa quando convidei ele para sentarmos na sala, pois era mais confortável. Ele lembrou da hora e disse que precisava ir. Eu olhei para ele e disse sorrindo para relaxar e ele devolveu um sorriso safado.

   Fomos para a sala e o papo continuou numa boa, até que resolvi ser mais ousado: Engraçado você trabalhar aqui há esse tempo todo e somente hoje estarmos conversando assim - falei. Sempre achei você um cara legal, mas também não posso ficar de muito papo na portaria, tem morador que não gosta. Ah, comigo não tem essas frescuras. Acho que o porteiro pode e deve conversar com os moradores, afinal tá ali para servir a todo mundo. É, mas nem todo mundo é que nem você.

   Por sinal, você é o morador do prédio que me trata melhor. Sempre simpático, cumprimenta, conversa um pouco, agradece. Parece mentira, mas isso é muito raro aqui. É que você também não é um porteiro qualquer. Você é diferente, gosto muito do seu jeito, discreto, educado encerrei a frase com um sorriso malicioso.  Ele também riu e se levantou. Perguntei aonde ia e ele me falou que ia embora. Perguntei por que, afinal o assunto estava tão bom. Ele disse que precisava ir embora, era errado ele estar tanto tempo na minha casa, pois se o síndico descobrisse que ele estava ali, ele perderia seu emprego. Eu disse que não tinha problema, mas ele parecia decidido a ir para casa.

   Pensei é agora ou nunca. Então quando ele foi entrar na cozinha, segurei-o pelo braço e disse: Por favor, fique. Ainda temos o que conversar. Juro pra você que ninguém vai saber de nada que acontecer aqui hoje. Eu sei, mas não posso. Não quero acabar fazendo algo que pode me prejudicar. Foi a senha que eu esperava. Cheguei mais próximo e comecei a acariciar o peito dele por cima da camiseta. Fui passando minha mão e descendo lentamente. Antes que eu chegasse mais embaixo, ele puxou minha cabeça e me deu um beijo daqueles arrasadores.

   Enquanto me beijava, ele foi mudando de posição até que me prensou na parede, apoiando as mãos e me deixando sem muita saída. Eu o abracei pela cintura e puxei para junto de mim. Quando encostou, senti o volume do seu pau, que já estava bem duro encostando a mim. Fiquei com mais tesão e continuamos nos beijando com muita vontade, até que ele me disse: Eu tentei resistir, mas agora que chegamos aqui, vou até o fim.

   A determinação com que falou aquilo, me deixou mais doido. Peguei-o pela mão e levei para meu quarto. Continuamos nos beijando e tirei a camiseta dele. Ele tirou a minha e abriu as calças que vestia. Baixei-a enquanto o beijava e pude observar, apesar da cueca, que seu pau estava bem duro e tinha um tamanho legal. Ele arrancou a minha bermuda enquanto beijava meu pescoço e sugeri tomarmos outro banho juntos. Ele aceitou e, de pronto, já tirou a cueca. Meu Deus! Corpaço completo: peito definido, coxas grossas, bundinha redonda e durinha e um pau maravilhoso, com mais ou menos uns 18 cm e uma espessura ideal. Fiquei quase doido e corri para o chuveiro.

   Continuamos nos beijando embaixo do chuveiro e ele estava realmente muito empolgado. Resolvi colocar lenha na fogueira e fui descendo, beijando seu peito todo e descendo lentamente. Fui vendo que o prazer dele aumentava e resolvi provocar mais ainda. Quando cheguei no umbigo, voltei a beijar sua boca. Ele beijou, mas percebi sua ansiedade. Voltei a beijar seu peito e barriga, até que ele não resistiu e empurrou minha cabeça para baixo. 

   Coloquei o pau dele na boca de uma vez só e ele deu um leve suspiro de tesão. Comecei a chupá-lo devagar e ele foi curtindo muito. Fui tornado os movimentos mais rápidos até que ele começou a segurar a minha cabeça e meter com força na minha boca. A cabeça do seu pau encostava na minha garganta. Ele estava cada vez mais louco, então resolvi tirar o pau da boca e começar a lamber seu saco, colocar suas bolas na minha boca. Ele gemia de tesão e apertava minha cabeça. Voltei para cima e ele me deu o melhor dos beijos, com muita vontade mesmo. Depois, ele me virou de costas e começou a beijar minhas costas e o meu pescoço. Enquanto isso, me abraçava forte por trás e seu pau roçava na minha bunda. Não resistindo mais, desliguei o chuveiro e puxei ele pra fora. Fomos molhados mesmo para o quarto.

   Deitei e o puxei para cima de mim e continuamos nos beijando. Ele se virou e me fez deitar por cima dele. Fui descendo, beijando muito seu corpo e voltei a chupar seu pau com muita vontade. Senti que estava o fazendo delirar. Até que ele não aguentou e me perguntou se eu tinha camisinha. Caraca, não tinha certeza se eu tinha, mas fui no armário procurar. Eu estava revisando uma gaveta quando ele se levantou da cama e me agarrou por trás, de pé, beijando meu pescoço o roçando seu pau completamente duro e babão na minha bunda. Por sorte, achei três camisinhas e dei uma para ele. As outras duas ficaram sobre o criado-mudo. Ele colocou muito rápido e me fez me curvar ali mesmo. Foi colocando devagar, com muito carinho. Só depois de colocar todo o pau e relaxar, começou a bombar com força e vontade.

   Nunca tinha imaginado dar daquele jeito, praticamente dentro do armário, mas foi uma experiência única. Estava delirando de tesão. Ele tirou o pau, me levou para a cama e me deitou de barriga pra cima. Ergueu minhas pernas e deitou sobre mim, me metendo tipo frango assado. Foi o auge. Era demais ver a cara de prazer dele enquanto me comia. Aquele peito definido, suado, bombando em mim. A excitação era tanta que gozamos juntos. Ele ficou meio sem graça, mas tratei de deixá-lo à vontade. Falei que ele ficaria ali aquela noite. Ele aceitou. Então tomamos um rápido banho e deitamos na minha cama, juntos, sem roupa.

   Ele ficou meio distante no início, mas no meio da madrugada acordei com ele me abraçando por trás. Como comecei a dar uma sutil provocada, ele ficou excitado e acabamos repetindo a dose. Dessa vez ele colocou a camisinha deitado mesmo. Só esticou o braço, pegou uma que estava no criado-mudo ao lado e começou a meter em mim novamente, deitado, de ladinho.

   Foi novamente maravilhoso, porém mais rápido. Dessa vez, nem levantamos, continuamos dormindo, agarradinhos. Fui acordado umas 7h por ele. Seu expediente começava às 8h e ele tinha que chegar da rua, pois seu colega não poderia vê-lo descendo de um apartamento. Bolamos um plano e fomos para um banho juntos. Dessa vez, foi na banheira de hidromassagem do quarto dos meus pais. Usamos a terceira camisinha com uma foda muito especial. Foi tudo muito louco. Quando acabou, só deu tempo de comermos um pão rápido com um suco e descermos. Fomos até o subsolo de escada, para ninguém encontrar ele no elevador.

   A garagem fica no subsolo. Ele entrou no meu carro e deitou no banco traseiro e levei-o até a rua atrás do meu prédio. Ele foi caminhando normalmente. Voltei pra casa e fui dormir de novo. Minha empregada chegou e nem desconfiou de nada. Só ficou sabendo do acidente da máquina. Isso passou já faz um tempo. Nunca mais deu a coincidência de eu ficar sozinho em um horário em que ele estivesse trabalhando, mas tudo bem. Ele ficou meio tímido nos primeiros dias, mas já quebrei o gelo. Nunca mais rolou nada como naquele dia, mas, uma noite, cheguei e ele estava no prédio fazendo o plantão da madrugada e chupei o pau dele dentro da guarita do porteiro. Semana passada ele me comeu no quartinho dos porteiros, uma pequena peça em que eles fazem lanche e trocam de roupa. Foi rápido, mas emocionante, como todos os encontros com o meu porteiro.

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